Nascida em 27 de junho de 1944, na cidade de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, Zezé Motta iniciou sua vida de atriz no teatro, em 1968, na peça Roda Viva, escrita por Chico Buarque. Com uma extensa carreira no cinema e televisão, a artista atualmente se dedica ao novo filme de Xuxa Meneghel, O Fantástico Mistério de Feiurinha, e ao seriado Cinquentinha, de Aguinaldo Silva. Esses foram alguns dos temas abordados na entrevista que você pode conferir abaixo.
TvAqui Como surgiu o convite para integrar o elenco de Cinquentinha?
ZEZÉ MOTTA: Como sempre acontece (risos), com um telefonema do diretor Wolf Maia.
TvAqui Qual será a sua personagem no seriado? Poderia nos adiantar algo a respeito?
ZEZÉ: Uma governanta, Janaína (Naná), que já faz parte da família há muitos anos. Integra, sábia e principalmente digna. É uma mulher muito sofrida, faz parte de uma comunidade na favela. E vou estar feliz em dobro por estar no núcleo de minha comadre Marília Pêra.
TvAqui A última vez em que você trabalhou com o Aguinaldo Silva foi na novela Porto dos Milagres, de 2001. Como se sente em retomar essa parceria?
ZEZÉ: Foi a primeira vez na novela Porto dos Milagres. Fiz a mãe Ricardina, e foi muito prazeroso. Quanto a trabalhar novamente, é mais uma vez um prazer, pois sempre é bom quando se lembram de mim, sinal que gostaram do meu trabalho.
TvAqui Em uma entrevista recente à Record News, você disse que a atriz Marília Pêra lhe ajudou muito. Fale sobre isso aos nossos leitores.
ZEZÉ: Início de carreira é complicado. Saí da casa de meus pais no Rio, onde tinha toda estabilidade. Fui morar em São Paulo. Pela primeira vez tive que me preocupar com aluguel, alimentação, luz, água, etc e etc. Vida muito difícil de enfrentar sozinha, pra uma moça que como já foi dito sempre morou com os pais. Um dia (daqueles) cheguei para Marília e disse: “DESISTO. Quero voltar para o Rio, lá não passo dificuldades, vou voltar”. Marília não somente não deixou como me incentivou e incentiva até hoje. É minha irmã e grande amiga, além de comadre.
ZEZÉ: Início de carreira é complicado. Saí da casa de meus pais no Rio, onde tinha toda estabilidade. Fui morar em São Paulo. Pela primeira vez tive que me preocupar com aluguel, alimentação, luz, água, etc e etc. Vida muito difícil de enfrentar sozinha, pra uma moça que como já foi dito sempre morou com os pais. Um dia (daqueles) cheguei para Marília e disse: “DESISTO. Quero voltar para o Rio, lá não passo dificuldades, vou voltar”. Marília não somente não deixou como me incentivou e incentiva até hoje. É minha irmã e grande amiga, além de comadre.
TvAqui Hoje em dia, existem muitas pessoas que sonham em seguir a carreira artística. Qual o conselho que você daria para quem deseja mergulhar nessa área?
ZEZÉ: Perseverança, não desistir do sonho, porque não dá pra ser feliz sem realizar.
TvAqui Conhecida por sua grande carreira, existe algum personagem a que você guarda com mais carinho?
ZEZÉ: Com certeza Sônia, da novela Corpo a Corpo, de Gilberto Braga. Fazia uma paisagista que namorava o Cláudio (Marcos Paulo). Deu muito o que falar na ocasião, uma negra com um parceiro branco. Falar de Xica da Silva é covardia. Gostei muito também de fazer o filme Quilombo. Era uma guerreira Dandara. Dandara foi muito bom fazer porque foi um exercício diferente, forte. Uma guerreira, literalmente, no sentido da palavra.
ZEZÉ: Perseverança, não desistir do sonho, porque não dá pra ser feliz sem realizar.
TvAqui Conhecida por sua grande carreira, existe algum personagem a que você guarda com mais carinho?
ZEZÉ: Com certeza Sônia, da novela Corpo a Corpo, de Gilberto Braga. Fazia uma paisagista que namorava o Cláudio (Marcos Paulo). Deu muito o que falar na ocasião, uma negra com um parceiro branco. Falar de Xica da Silva é covardia. Gostei muito também de fazer o filme Quilombo. Era uma guerreira Dandara. Dandara foi muito bom fazer porque foi um exercício diferente, forte. Uma guerreira, literalmente, no sentido da palavra.
À esquerda, Zezé Motta estampa a capa de uma revista ao lado de Marcos Paulo. Na outra foto, a atriz aparece caracterizada com a personagem Dandara, do filme Quilombo.
TvAqui Existe algum autor, diretor ou ator com quem você ainda não teve oportunidade de trabalhar, mas gostaria muito? Quem seria?
ZEZÉ: Sempre tive muita vontade de trabalhar com o Wolf (Wolf Maia, diretor e ator). Somos amigos há 40 anos. Agora estaremos juntos em Cinquentinha, ele dirigindo e eu atuando. Espero poder dividir e ser parceira em trabalhos com ele mais vezes.
TvAqui Você também já trabalhou em diversas peças teatrais, atuando e dirigindo. Há algum projeto que você queira divulgar ao público?
ZEZÉ: Tenho mais experiências em direção de shows intimistas. Já dirigi cantores e compositores como Leci Brandão, Ana Carolina, Jamelão, dentre outros.
TvAqui Falando agora sobre a cantora Zezé Motta, existe algum novo projeto atualmente nessa área ou você pretende dedicar-se apenas à televisão? Tem o desejo de fazer musicais?
ZEZÉ: Tenho. Surpresa para o próximo verão.
TvAqui Como profissional, há algo que ainda deseja conquistar?
ZEZÉ: Adoraria ter uma música cantada por mim na trilha sonora de uma novela.
TvAqui Você ficou muito marcada pelo filme Xica da Silva, de 1976. Apesar de já terem se passado 33 anos, ainda é lembrada pela personagem?
ZEZÉ: Até hoje me chamam de Xica na rua, o rapaz da locadora disse que o filme não para na prateleira. Também me perguntam muito o que a Xica fazia com os homens que eles gritavam tanto e enlouqueciam por ela. Deixo a cargo da imaginação das pessoas. Cada uma com sua fantasia.
ZEZÉ: Sempre tive muita vontade de trabalhar com o Wolf (Wolf Maia, diretor e ator). Somos amigos há 40 anos. Agora estaremos juntos em Cinquentinha, ele dirigindo e eu atuando. Espero poder dividir e ser parceira em trabalhos com ele mais vezes.
TvAqui Você também já trabalhou em diversas peças teatrais, atuando e dirigindo. Há algum projeto que você queira divulgar ao público?
ZEZÉ: Tenho mais experiências em direção de shows intimistas. Já dirigi cantores e compositores como Leci Brandão, Ana Carolina, Jamelão, dentre outros.
TvAqui Falando agora sobre a cantora Zezé Motta, existe algum novo projeto atualmente nessa área ou você pretende dedicar-se apenas à televisão? Tem o desejo de fazer musicais?
ZEZÉ: Tenho. Surpresa para o próximo verão.
TvAqui Como profissional, há algo que ainda deseja conquistar?
ZEZÉ: Adoraria ter uma música cantada por mim na trilha sonora de uma novela.
TvAqui Você ficou muito marcada pelo filme Xica da Silva, de 1976. Apesar de já terem se passado 33 anos, ainda é lembrada pela personagem?
ZEZÉ: Até hoje me chamam de Xica na rua, o rapaz da locadora disse que o filme não para na prateleira. Também me perguntam muito o que a Xica fazia com os homens que eles gritavam tanto e enlouqueciam por ela. Deixo a cargo da imaginação das pessoas. Cada uma com sua fantasia.
Zezé Motta e Walmor Chagas no filme Xica da Silva, de 1976
TvAqui Você tem um vasto histórico no cinema, também. Como você analisa a situação aos filmes nacionais de hoje em relação aos da década de 70 ou 80? Acredita que atualmente o nosso cinema possui uma identidade própria?
ZEZÉ: Cinema Nacional vai bem. Todo ano somos candidatos ao Oscar. Comparar é complicado, são épocas distintas.
TvAqui Você já possui algum trabalho em vista nas próximas novelas da Rede Globo após Cinquentinha?
ZEZÉ: Gosto de me fixar no momento que estou vivendo e agora estou concentrada na minissérie e filmando O Mistério da Feiurinha, próximo filme da XUXA. É a terceira vez que sou chamada para trabalhar com a apresentadora.
TvAqui Até alguns anos atrás, raramente víamos atores negros atuando nas novelas com personagens que não fossem “a doméstica”, “o escravo”, “o empregado”, entre outros previsíveis. Você acredita que atualmente já pode-se dizer que os profissionais negros libertaram-se de estereótipos e conquistaram o seu espaço merecido na televisão? O que ainda falta?
ZEZÉ: Percebo que há uma preocupação da parte dos autores. Há vinte anos atrás era muito difícil, agora não. Eu mesma já fiz paisagista, empresária, dona de casa e temos agora na nova novela de Manoel Carlos a protagonista Taís Araújo. O Lázaro [Ramos] tem tido ótimos papéis…
TvAqui As emissoras estão investindo pesado em dramaturgia, desde novelas até seriados. O que você acha sobre isso? O mercado suporta tantas opções?
ZEZÉ: O que está sendo bom nisso aí é que os atores também têm mais opções e oportunidades de trabalho. O público com isto ganha também.
TvAqui Zezé, agradecemos pela entrevista e desejamos ainda mais sucesso na sua carreira. Deseja deixar algum recado para os leitores do TvAqui?
ZEZÉ: Primeiro peço desculpas aos profissionais que trabalham neste site e a você Marcelo (TVAQUI), pela paciência. Sempre trabalhei como souberam pelas respostas dadas às suas perguntas e pelo site que vocês navegaram nele (http://www.zezemottaoficial.com), tiveram acesso ao meu release, divulgaram com a maior gentileza, inclusive dando destaque. Fico muito agradecida. O momento é de muita felicidade e mais trabalho ainda. Espero corresponder às expectativas dos profissionais com quem estou trabalhando no momento e do público, dando vida aos personagens. Agradeço de coração o carinho, cuidado, espaço maravilhoso que me foi dado e que este site esteja sempre à frente nas informações. E com isto arrebatando mais leitores. Parabéns por tudo e mais uma vez muito obrigada a todos.
ZEZÉ: Cinema Nacional vai bem. Todo ano somos candidatos ao Oscar. Comparar é complicado, são épocas distintas.
TvAqui Você já possui algum trabalho em vista nas próximas novelas da Rede Globo após Cinquentinha?
ZEZÉ: Gosto de me fixar no momento que estou vivendo e agora estou concentrada na minissérie e filmando O Mistério da Feiurinha, próximo filme da XUXA. É a terceira vez que sou chamada para trabalhar com a apresentadora.
TvAqui Até alguns anos atrás, raramente víamos atores negros atuando nas novelas com personagens que não fossem “a doméstica”, “o escravo”, “o empregado”, entre outros previsíveis. Você acredita que atualmente já pode-se dizer que os profissionais negros libertaram-se de estereótipos e conquistaram o seu espaço merecido na televisão? O que ainda falta?
ZEZÉ: Percebo que há uma preocupação da parte dos autores. Há vinte anos atrás era muito difícil, agora não. Eu mesma já fiz paisagista, empresária, dona de casa e temos agora na nova novela de Manoel Carlos a protagonista Taís Araújo. O Lázaro [Ramos] tem tido ótimos papéis…
TvAqui As emissoras estão investindo pesado em dramaturgia, desde novelas até seriados. O que você acha sobre isso? O mercado suporta tantas opções?
ZEZÉ: O que está sendo bom nisso aí é que os atores também têm mais opções e oportunidades de trabalho. O público com isto ganha também.
TvAqui Zezé, agradecemos pela entrevista e desejamos ainda mais sucesso na sua carreira. Deseja deixar algum recado para os leitores do TvAqui?
ZEZÉ: Primeiro peço desculpas aos profissionais que trabalham neste site e a você Marcelo (TVAQUI), pela paciência. Sempre trabalhei como souberam pelas respostas dadas às suas perguntas e pelo site que vocês navegaram nele (http://www.zezemottaoficial.com), tiveram acesso ao meu release, divulgaram com a maior gentileza, inclusive dando destaque. Fico muito agradecida. O momento é de muita felicidade e mais trabalho ainda. Espero corresponder às expectativas dos profissionais com quem estou trabalhando no momento e do público, dando vida aos personagens. Agradeço de coração o carinho, cuidado, espaço maravilhoso que me foi dado e que este site esteja sempre à frente nas informações. E com isto arrebatando mais leitores. Parabéns por tudo e mais uma vez muito obrigada a todos.
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