Em 1978, Zezé Motta atuou no filme "Tudo Bem", de Arnaldo Jabor.
Estrelado por Fernanda Montenegro e Paulo Gracindo, "Tudo Bem" é uma comédia que retrata uma família da classe média carioca enquanto convive com os operários que realizam uma reforma em seu apartamento, localizado em Copacabana. A partir dessa premissa simples, mas densa e abundante em aspectos a serem abordados e refletidos, assistimos às situações que se desenrolam quando a classe média alta e o povo se vêem forçados a compartilhar um espaço restrito.
"O filme é muito esquemático, mas isso foi uma coisa consciente. Quis trabalhar com arquétipos. Tem a empregada boa e a prostituta. Tem os três fantasmas, o capitalista empreendedor, o integralista e o romântico. Tem aquele elenco maravilhoso, com Paulo Gracindo e Fernanda Montenegro (a Fernandona) à frente. Não tinha dinheiro e a fotografia, por exemplo, ficou muito aquém daquilo que a gente se propunha", disse Arnaldo Jabor em 2006, por ocasião do lançamento do filme em DVD, quando o filme ganhou caprichada remasterização.
Na seleção musical que compõe a trilha sonora de "Tudo Bem", uma interessante miscelânea, que vai de cânticos do Alto Xingu a Belchior e João Bosco, de Giuseppe Verdi a Igor Stravinsky.
Zezé Motta é responsável por um dos momentos mais divertidos do filme: sua personagem, Zezé, canta "Como Nossos Pais" para a empregada Aparecida, enquanto se veste (ou se despe) para trabalhar como prostituta.
Sinopse
O filme mostra uma típica família de classe média às voltas com a reforma do apartamento. O chefe é Juarez (Paulo Gracindo), aposentado sempre cercado pelos fantasmas de amigos que morreram. Sua esposa, Elvira (Fernanda Montenegro), não aceita sua impotência e acredita que ele tenha uma amante. E tem os filhos: Zé Roberto (Luiz Fernando Guimarães), executivo oportunista, e Vera Lúcia (Regina Casé), preocupada apenas em encontrar marido. Aparecida de Fátima (Maria Sílvia), uma das empregadas, é mística fervorosa, enquanto que Zezé (Zezé Motta) é prostituta nas horas vagas. Quando Elvira resolve reformar o apartamento e um bando de operários passa a conviver com a família, o pandemônio e a mistura de tipos se completam.
FICHA TÉCNICA
Diretor:
Arnaldo Jabor
Elenco:
Paulo Gracindo
Fernanda Montenegro
Zezé Motta
Maria Silvia
Regina Casé
Luiz Fernando Guimarães
Luiz Linhares
Fernando Torres
Jorge Loredo
José Dumont
Stenio Garcia
Anselmo Vasconcellos
Paulo César Pereio
Wellington Botelho
Daniel Dantas
Paulo Cesar Pereio
Álvaro Freire
Alby Ramos
Guilherme Karan
Procópio Mariano
Produção:
Arnaldo Jabor
Roteiro:
Leopoldo Serran
Arnaldo Jabor
Fotografia
Dib Lutfi
Premiações:
XI Festival de Brasília, 1978, Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Paulo César Pereio) e Fotografia.
Veja a cena de Zezé cantando "Como Nossos Pais":
Fontes de Consulta: O Estado de São Paulo, Site Cine Brasil, Site Cineclick, Canal Viniofreitas (YouTube).
"O filme é muito esquemático, mas isso foi uma coisa consciente. Quis trabalhar com arquétipos. Tem a empregada boa e a prostituta. Tem os três fantasmas, o capitalista empreendedor, o integralista e o romântico. Tem aquele elenco maravilhoso, com Paulo Gracindo e Fernanda Montenegro (a Fernandona) à frente. Não tinha dinheiro e a fotografia, por exemplo, ficou muito aquém daquilo que a gente se propunha", disse Arnaldo Jabor em 2006, por ocasião do lançamento do filme em DVD, quando o filme ganhou caprichada remasterização.
Na seleção musical que compõe a trilha sonora de "Tudo Bem", uma interessante miscelânea, que vai de cânticos do Alto Xingu a Belchior e João Bosco, de Giuseppe Verdi a Igor Stravinsky.
Zezé Motta é responsável por um dos momentos mais divertidos do filme: sua personagem, Zezé, canta "Como Nossos Pais" para a empregada Aparecida, enquanto se veste (ou se despe) para trabalhar como prostituta.
Sinopse
O filme mostra uma típica família de classe média às voltas com a reforma do apartamento. O chefe é Juarez (Paulo Gracindo), aposentado sempre cercado pelos fantasmas de amigos que morreram. Sua esposa, Elvira (Fernanda Montenegro), não aceita sua impotência e acredita que ele tenha uma amante. E tem os filhos: Zé Roberto (Luiz Fernando Guimarães), executivo oportunista, e Vera Lúcia (Regina Casé), preocupada apenas em encontrar marido. Aparecida de Fátima (Maria Sílvia), uma das empregadas, é mística fervorosa, enquanto que Zezé (Zezé Motta) é prostituta nas horas vagas. Quando Elvira resolve reformar o apartamento e um bando de operários passa a conviver com a família, o pandemônio e a mistura de tipos se completam.
FICHA TÉCNICA
Diretor:
Arnaldo Jabor
Elenco:
Paulo Gracindo
Fernanda Montenegro
Zezé Motta
Maria Silvia
Regina Casé
Luiz Fernando Guimarães
Luiz Linhares
Fernando Torres
Jorge Loredo
José Dumont
Stenio Garcia
Anselmo Vasconcellos
Paulo César Pereio
Wellington Botelho
Daniel Dantas
Paulo Cesar Pereio
Álvaro Freire
Alby Ramos
Guilherme Karan
Procópio Mariano
Produção:
Arnaldo Jabor
Roteiro:
Leopoldo Serran
Arnaldo Jabor
Fotografia
Dib Lutfi
Premiações:
XI Festival de Brasília, 1978, Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Paulo César Pereio) e Fotografia.
Veja a cena de Zezé cantando "Como Nossos Pais":
Fontes de Consulta: O Estado de São Paulo, Site Cine Brasil, Site Cineclick, Canal Viniofreitas (YouTube).
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