“Muito prazer eu sou Zezé
Mas você pode me chamar como quiser
Eu tenho fama de ser maluquete
Ninguém me engana nem joga confete
Ma pra quem gosta de amar e segredo
Eu sou um prato cheio
Eu quero dar uma colher
Eu sou Zezé”
Com estes versos, escritos por Rita Lee, se apresentava à cena musical brasileira, em 1978, Maria José Motta de Oliveira, mais conhecida como Zezé Motta.
Na verdade sua carreira começara bem antes. Nascida na cidade fluminense de Campos dos Goytacazes, a menina Maria José, filha de um músico e de uma costureira, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro quando tinha dois anos de idade.
Começou a fazer teatro participando do grêmio recreativo da escola e conseguiu depois uma bolsa de estudos no Tablado, onde foi aluna de Maria Clara Machado.
A carreira profissional teve início em 1967, quando ela participou do elenco da antológica “Roda Viva”, de Chico Buarque.
Depois participou das montagens de “Fígaro, Fígaro”, “Arena canta Zumbi” e “A Vida Escrachada de Joana Martini” e “Baby Stompanato” (todas em 1969); “Arena Conta Bolívar” (1970), “Orfeu Negro” (1972) e “Godspell” (1974).
No cinema, sua estreia se deu em 1970, no longa `Em Cada Coração um Punhal”, de José Rubens Siqueira e João Batista de Andrade. No mesmo ano atuou em “Cléo e Daniel”, de Roberto Freire. Em seguida, participou de filmes como “Vai Trabalhar Vagabundo” (1973), `Um Varão Entre as Mulheres’ (1974), `A Rainha Diaba’ (1974) e `Banana Mecânica’ (1974).
Na TV, estreou em 1968, com um pequeno papel na novela “Beto Rockfeller”. Depois participou de “A Patota” (1972), “Supermanoela” (1974) e “Duas Vidas” (1976).
Iniciou sua carreira de cantora em 1971, apresentando-se como crooner das casas noturnas Balacobaco e Telecoteco (SP). Produzida por Guilherme Araújo, apresentou-se também em show realizado no Museu de Arte Moderna (RJ). Em 1975, gravou, com Gerson Conrad, o LP “Gerson Conrad e Zezé Motta”, o primeiro de sua carreira. Contudo, seu primeiro LP solo foi "Zezé Motta”, de 1978, que contém a música “Muito Prazer Zezé”, além de outros grandes sucessos, como “Magrelinha” (Luiz Melodia), “Trocando em Miúdos” (Chico Buarque - Francis Hime), “Rita Baiana” (Geraldo Carneiro - John Neschling), “Dores de Amores” (Luiz Melodia), “Crioula” (Moraes Moreira), “Pecado Original” (Caetano Veloso) e “Babá Alapalá” (Gilberto Gil). Uma bela estreia, cercada da nata de compositores da MPB.
Faltou falar aqui do divisor de águas de sua carreira: o filme “Xica da Silva”, de Cacá Diegues.
Mas isso é assunto para um próximo post...
Mas você pode me chamar como quiser
Eu tenho fama de ser maluquete
Ninguém me engana nem joga confete
Ma pra quem gosta de amar e segredo
Eu sou um prato cheio
Eu quero dar uma colher
Eu sou Zezé”
Com estes versos, escritos por Rita Lee, se apresentava à cena musical brasileira, em 1978, Maria José Motta de Oliveira, mais conhecida como Zezé Motta.
Na verdade sua carreira começara bem antes. Nascida na cidade fluminense de Campos dos Goytacazes, a menina Maria José, filha de um músico e de uma costureira, mudou-se com a família para o Rio de Janeiro quando tinha dois anos de idade.
Começou a fazer teatro participando do grêmio recreativo da escola e conseguiu depois uma bolsa de estudos no Tablado, onde foi aluna de Maria Clara Machado.
A carreira profissional teve início em 1967, quando ela participou do elenco da antológica “Roda Viva”, de Chico Buarque.
Depois participou das montagens de “Fígaro, Fígaro”, “Arena canta Zumbi” e “A Vida Escrachada de Joana Martini” e “Baby Stompanato” (todas em 1969); “Arena Conta Bolívar” (1970), “Orfeu Negro” (1972) e “Godspell” (1974).
No cinema, sua estreia se deu em 1970, no longa `Em Cada Coração um Punhal”, de José Rubens Siqueira e João Batista de Andrade. No mesmo ano atuou em “Cléo e Daniel”, de Roberto Freire. Em seguida, participou de filmes como “Vai Trabalhar Vagabundo” (1973), `Um Varão Entre as Mulheres’ (1974), `A Rainha Diaba’ (1974) e `Banana Mecânica’ (1974).
Na TV, estreou em 1968, com um pequeno papel na novela “Beto Rockfeller”. Depois participou de “A Patota” (1972), “Supermanoela” (1974) e “Duas Vidas” (1976).
Iniciou sua carreira de cantora em 1971, apresentando-se como crooner das casas noturnas Balacobaco e Telecoteco (SP). Produzida por Guilherme Araújo, apresentou-se também em show realizado no Museu de Arte Moderna (RJ). Em 1975, gravou, com Gerson Conrad, o LP “Gerson Conrad e Zezé Motta”, o primeiro de sua carreira. Contudo, seu primeiro LP solo foi "Zezé Motta”, de 1978, que contém a música “Muito Prazer Zezé”, além de outros grandes sucessos, como “Magrelinha” (Luiz Melodia), “Trocando em Miúdos” (Chico Buarque - Francis Hime), “Rita Baiana” (Geraldo Carneiro - John Neschling), “Dores de Amores” (Luiz Melodia), “Crioula” (Moraes Moreira), “Pecado Original” (Caetano Veloso) e “Babá Alapalá” (Gilberto Gil). Uma bela estreia, cercada da nata de compositores da MPB.
Faltou falar aqui do divisor de águas de sua carreira: o filme “Xica da Silva”, de Cacá Diegues.
Mas isso é assunto para um próximo post...
Nenhum comentário:
Postar um comentário