sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Zezé Motta canta na Missa de Ação de Graças da Montenegro & Raman



No último 14 de dezembro, uma Missa de Ação de Graças oferecida pela produtora Montenegro e Raman, em comemoração ao fim do ano. A celebração, que foi realizada na Igreja Nossa Senhora do Brasil, na Urca, Zona Sul carioca, contou com a presença de quase todo o casting da empresa. Nomes como Marília Pêra, Nathalia Timberg, Ângela Vieira e Totia Meireles leram textos religiosos.

As homenageadas do dia foram as atrizes Ida Gomes e Mara Manzan, que faleceram em 2009.


A cantriz Zezé Motta cantou acompanhada do Coral das Princesas de Petrópolis.

Veja abaixo alguns momentos da missa:



terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Zezé Motta em "Cinquentinha" - Vídeo 02


Cena da cantriz Zezé Motta na minissérie "Cinquentinha", de Aguinaldo Silva (2009).

Zezé contracena com Tatyane Goulart.






Vídeo: Canal As Cantrizes (YouTube)


sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Zezé Motta participa de Seminário Estética e Negritude no Brasil Contemporâneo



A beleza negra, a legitimidade das expressões afro-brasileiras e discussões sobre quem faz e quem vende produtos afro são alguns dos temas que estarão em debate no Seminário Estética e Negritude no Brasil Contemporâneo. O evento, que faz parte do Encontro de Arte Negra, será realizado de 14 a 16 de dezembro na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro (Rua Araújo Porto Alegre, 71). O ministro da Igualdade Racial, Edson Santos, participa da cerimônia de abertura.

O Seminário é promovido pelo Centro Brasileiro de Informação e Documentação do Artista Negro (CIDAN) com apoio da SEPPIR. O objetivo é reunir intelectuais e artistas afro-brasileiros em uma série de palestras e debates sobre a presença estética do negro na cultura do país. São esperados mil participantes diretos, entre estudantes, artistas, integrantes de entidades negras do Rio de Janeiro e público em geral. Os temas apresentados pelos palestrantes serão publicados até o final do evento.

Além do ministro, também participam da cerimônia de abertura o presidente da Fundação Cultura Palmares, Zulu Araújo; o presidente da Fundação Nacional de Artes (FUNARTE), Sérgio Mamberti; o ator Milton Gonçalves; o coordenador de políticas de promoção da igualdade racial da cidade do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Medeiros, e a presidente de honra do CIDAN, Zezé Motta.

A sessão de abertura será às 9h do dia 14 de dezembro, no Auditório Oscar Guanabarino da ABI.




Zezé Motta em "Cinquentinha" - Vídeo 01


Cena de Zezé Motta na minissérie "Cinquentinha" (2009).

Ela contracena com Betty Lago, Bruno Garcia e Tatyanne Goulart:




Vídeo: Canal As Cantrizes (YouTube)


Zezé Motta estreia em "Cinquentinha"



A cantriz Zezé Motta fez sua estreia na minissérie "Cinquentinha" (TV Globo) nesta quinta-feira, 10/12. Na obra de Aguinaldo Silva, Zez[e vive Janaína, governanta da casa de Rejane (Betty Lago).


Veja mais fotos de Zezé no capítulo de ontem de "Cinquentinha":






sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Zezé Motta em "Cinquentinha" (2009)



Zezé Motta
está no elenco da minissérie "Cinquentinha" (estreia 8 de dezembro de 2009) no papel de Janaína.

Mais conhecida como Naná, foi babá de Júnior (Bruno Garcia) e depois um misto de cozinheira, governanta e babá de Rejane (Betty Lago). As duas implicam uma com a outra, mas se adoram. Naná não só faz parte da família como é fundamental para o equilíbrio dela.


quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

TV: "Mãe de Santo" (1990)




Minissérie de Paulo César Coutinho, com direção de Henrique Martins, exibida pela TV Manchete de 9 de outubro a 2 de novembro de 1990.

Na trama, uma Ialorixá (Zezé Motta), através de seu terreiro, conduz várias histórias baianas que mostravam uma boa pesquisa sobre os ritos lendários do candomblé.

No elenco, além de Zezé, Ângela Corrêa, Jairo Lourenço, Ítala Nandi, Ester Góes, Júlia Lemmertz, Giuseppe Oristânio, Iléia Ferraz, Cláudia Magno, Aracy Cardoso, Luiza Thiré e Maria Ceiça.


Fonte: Site Teledramaturgia.



Filmografia: "Ouro Sangrento" (Tenda dos Prazeres) - 1977




Este filme também é conhecido como "Tenda dos Prazeres". O título teve que ser substituído para "Ouro Sangrento" devido a censura do governo militar nos anos 70. O filme foi baseado em "Fogo Negro", de Marcus Veras de Faria.

Elenco: Sandra Barsotti, Átila Iório, Tony Tornado, Jonas Bloch, Zezé Motta, Quim Negro.
Diretor: César Ladeira Filho
Ano: 1977
Duração: 86 minutos

Sinopse:
Filho de um milionário dono de minas de ouro na Transópia, África, Antoine Leblanc, que vive em mansão carioca, recebe certo dia carta do pai pedindo-lhe ajuda contra os contrabandistas de ouro da Transópia para o Brasil. Esquecendo as divergências que tem com o pai, Antoine entra em contato com seu amigo Saldanha, inspetor de polícia, e os dois conseguem interceptar uma remessa. Antoine persegue um fugitivo, Bonzo, que se esconde na embaixada da Transópia. O auxílio de Alanda, filha do embaixador atraída por Antoine, nada esclarece. Num terreiro de candomblé, o pai-de-santo - na verdade, o embaixador da Transópia - ordena a Bonzo a morte de Antoine.


Fonte: Blog Sandra Barsotti.


segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Veja fotos do show de Zezé Motta na Feijoada da Tia Surica



No último sábado, 28/11, a atriz e cantora Zezé Motta foi uma das convidadas especiais da tradicional feijoada da Tia Surica, que acontece no Teatro Rival. Ao lado do grupo Sururu na Roda, Zezé cantou vários de seus sucessos, como "Senhora Liberdade" e "Trocando em Miúdos" e ainda cantou "Mulata Assanhada", do repertório de Elizeth Cardoso, entre outros clássicos.

Esbanjando talento e simpatia, Zezé posou para o Site/Blog As Cantrizes.


Veja fotos exclusivas do show de Zezé Motta na Feijoada da Tia Surica:









Fotos: Ludmila Pereira. © Blog As Cantrizes.



Zezé Motta na feijoada de Taís Araújo



A atriz Taís Araújo, que fez 31 anos no dia 25, comemorou o aniversário com uma feijoada neste domingo, 29/11.

Entre os convidados, grande parte do elenco de Elenco de "Viver a Vida" e outros amigos de Taís, como Zezé Motta, que foi acompanhada de sua sobrinha Érica Prado.




Fontes: sites O Fuxico e Ego.

sábado, 28 de novembro de 2009

Zezé Motta é convidada da Feijoada da Tia Surica, neste sábado



A mais tardicional feijoada da cidada, da pastora da Portela Tia Surica, terá entre os convidados da edição desse sábado, 28/11, a atriz e cantora Zezé Motta.

Tia Surica está comemorando aniversário e receberá, além de Zezé, o grupo Sururu na Roda e o grupo de Forró Calça Arriada.

Serviço:
Teatro Rival Petrobras
Dia: 28/11 – Sábado – De 13h às 17h30
Rua: Álvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia


sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Arquivo: Os segredos da Bá!


Quem vê a bondosa e sensível Bá na novela Sinhá Moça, não imagina o trabalho que ela dá a atriz Zezé Motta. É que, como a personagem tem uma carga emocional muito forte, requer um pouco mais de atenção do que se fosse fazer uma comédia, por exemplo. “Exige muita concentração pra conseguir aquele estado de espírito. Você tem que pensar em coisas que te deixam tristinha e é muito desgastante”, afirma a atriz.

Zezé Motta não esconde uma certa afinidade com a doce Bá: “A gente sempre empresta um pouco pra personagem. Eu sou parecida com ela, gosto de cuidar dos outros”, explica. Um dos prazeres da atriz tem sido contracenar com Débora Falabella que, garante, “é uma das atrizes mais meigas, mais zen que já conheceu”.

A atriz, que todo dia reza e pede a Deus para cumprir sua missão direitinho antes de entrar em cena, se mostra feliz em fazer parte de uma novela que está sendo tão bem cuidada artisticamente e que traz a possibilidade de repensar a escravidão, o racismo e o impacto destes temas na sociedade atual: “É muito triste saber que teve um tempo assim, mas eu acho legal toda essa discussão... É legal que a gente pare pra refletir. Alguma coisa vai sobrar de bom!”.


Fonte: Site da novela "Sinhá Moça".




Arquivo: Zezé Motta em "Sinhá Moça" (2006)



Zezé Motta perdeu a conta de quantas vezes já chorou na novela


A cena exigiu concentração. Mais uma vez Zezé Motta chorou para as câmeras como Virgínia. A atriz até já perdeu a conta de quantas vezes derramou suas lágrimas na novela. No entanto, desta vez foi diferente. Tudo porque uma prima do assistente de estúdio Adriano Gavinho, que assistia à cena, se emocionou com a interpretação de Zezé. Para surpresa de todos, quando as luzes do estúdio se acenderam, Luciana estava aos prantos. E só conseguiu se controlar do lado de fora, depois de tomar um copo de água enquanto era consolada pela atriz. Adriano até brincou com a prima: "Zezé, diz pra ela que é de mentirinha!". A intérprete de Bá, por sua vez, confessou que ficou emocionada com a reação de Luciana. "É um sinal de que a gente mandou bem", diz.



A técnica da atriz

Para chorar em cena, Zezé Motta recorre a sua memória afetiva. Segundo ela, um processo meio barra pesada, pois às vezes você não consegue parar de chorar depois que acaba de gravar a cena. "A memória afetiva consiste em você lembrar de coisas que doeram muito em sua vida ou pensar em coisas muito ruins que podem vir a acontecer. Tipo, perdas de familiares e amigos", explica. E não é que este processo maluco, como ela mesma o define, tem caído como uma luva para atriz. Para se ter uma idéia, ela só usou cristal chinês como recurso para lacrimejar no início de sua carreira.

Curiosidades

A atriz conta que só na novela Esplendor (2000), também da TV Globo, ela chorou tanto em cena quanto em Sinhá Moça. Aliás, desde que fez seu primeiro papel como mãe, em um filme venezuelano, há mais ou menos 40 anos atrás, Zezé não parou mais de chorar em novelas! É mole ou quer mais?


Fonte: Site da novela "Sinhá Moça"


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Zezé Motta faz locução para projeto humanitário



Zezé Motta fez a locução para um projeto humanitário das comunidades do Rio de Janeiro desenvolvido pela rede SESC/SENAC.

Na foto, Zezé posa ao lado de funcionárias do SESC e da produtora Maria Hernandez.


Show Natal Bem Brasileiro reúne Wanderléia, Zezé Motta, Maria Alcina e Virgínia Rosa




Quando pensamos em Natal, logo nos lembramos daquelas canções natalinas imortalizadas nas vozes de Bing Crosby, Frank Sinatra e em dezenas de filmes. O que pouca gente sabe, no entanto, é que aqui, na terra do samba e do dezembro ensolarado, há também um belo repertório de canções natalinas escritas por importantes compositores brasileiros, como Assis Valente, Adoniran Barbosa, Martinho da Vila ou em parcerias como as de Roberto / Erasmo Carlos, Luiz Gonzaga / Zé Dantas ou Orlandivo /Roberto Jorge. Com essa proposta, a Usiminas apresenta Natal Bem Brasileiro, dia 3 de dezembro, quinta-feira, 21 horas, no Teatro Cleyde Yáconis, em São Paulo, onde o ingresso é um brinquedo em bom estado; e dia 4 de dezembro, sexta-feira, 20h30, em Cubatão, no Litoral de São Paulo, no Espaço Vem Ver, com ingresso grátis.

Este show é o encontro inédito das cantoras Wanderléia, Zezé Motta, Maria Alcina e Virgínia Rosa interpretando músicas natalinas exclusivamente brasileiras. Acompanhadas por um quinteto formado por piano ( Hanilton Messias ), baixo ( André Bedurê ), bateria ( Nahame Casseb ), violão ( Ronaldo Rayol ) e sax / flauta ( Marcelo Monteiro ). Elas, que sobem ao palco para cantar músicas como Boas Festas ( Assis Valente ), Feliz Natal ( Armando Cavalcanti e Klécius Caldas ), Feliz Natal, Papai Noel ( Martinho da Vila ), Natal das Crianças ( Blecaute ), Meu Menino Jesus ( Roberto e Erasmo Carlos ), Ô de Casa ( Sérgio Natureza e Simone Guimarães ), Recadinho de Papai-Noel ( Assis Valente ), O Velhinho ( Otávio Filho ) e Véspera de Natal ( Adoniran Barbosa ), entre outras.

O set list tem 14 canções. A noite abre com um tema instrumental. Zezé Motta entra para cantar Menino Deus, Feliz Natal e Feliz Natal, Papai Noel. Em seguida, Virgínia Rosa interpreta Natal das Crianças, Meu Menino Jesus e Ô de Casa. Depois é a vez de Wanderléa
emocionar o público com Recadinho de Papai Noel, Oh Noite Bela e Boas Festas. Maria Alcina promete divertir a plateia com E Nasceu Jesus, Véspera de Natal e O Velhinho. O final reúne as quatro no palco para cantarem juntas Boas Festas.

O nome do show foi tirado do CD lançado em 2008 pela gravadora Biscoito Fino. Natal Bem Brasileiro é o primeiro disco produzido sobre o tema com um repertório 100% brasileiro. Nele, Elba Ramalho, Célia, Jane Duboc, Dominguinhos e outros grandes intérpretes registraram, em gravações inéditas feitas especialmente para o CD, músicas como Natal das Crianças, Cartão de Natal e O Velhinho.


Natal Bem Brasileiro
:: Dia 3 de dezembro, quinta-feira, 21 horas, no Teatro Cleyde Yáconis.
Avenida do Café, 277 – Jabaquara - São Paulo - SP
Estação Metrô Conceição Telefone (11) 5070-7018.
Ingresso : um brinquedo em bom estado.

:: Dia 4 de dezembro, sexta-feira, 20h30, no Espaço Vem Ver
Rua Albertina Couto, 80 (atrás da rodoviária de Cubatão).
Cubatão, Litoral de São Paulo,
Ingresso grátis.


terça-feira, 24 de novembro de 2009

Zezé Motta participa de Homenagem a Chica Xavier



Figura marcante na luta pela igualdade racial e no combate ao preconceito religioso, a atriz Chica Xavier recebeu o Título de Cidadã do Estado do Rio das mãos da presidente da Comissão de Combate às Discriminações e Preconceitos de Raça, Cor, Etnia, Religião e Procedência Nacional da Assembleia Legislativa do Rio, deputada Beatriz Santos (PRB). A homenagem aconteceu nesta terça-feira (24/11), no Plenário Barbosa Lima Sobrinho, no Palácio Tiradentes, em mais um evento em comemoração ao Dia da Consciência Negra, ocorrido no último dia 20. Beatriz, junto aos deputados Gilberto Palmares (PT) e Inês Pandeló (PT), também entregou o diploma Zumbi dos Palmares a 19 lideranças do movimento negro fluminense, como forma de agradecimento ao combate ao racismo. “Temos a obrigação de homenagear pessoas como a Chica Xavier, que é uma guerreira, ajudou-nos e ajuda muito na luta pela igualdade racial. As pessoas merecem ser vistas e lembradas, assim como também devemos destacar a figura de Zumbi, um grande herói que sobrevive a cada ano em acontecimentos como este”, afirmou a parlamentar do PRB.



Grande homenageada do evento, Francisca Xavier Queiroz de Jesus, a Chica Xavier, emocionou-se ao receber o título e falar de sua trajetória de vida. Nascida em Salvador (BA), a atriz veio para o Rio de Janeiro em 1953, com 21 anos, quando começou na carreira participando de peças teatrais, tendo, somente mais tarde, passado a atuar em telenovelas e filmes brasileiros. A atriz chorou e dividiu a homenagem com seu marido, o ator Clementino Kelé, e o filho, Clementino Luís de Jesus Filho, presentes na festa. “Hoje, homenageei Zumbi, que é um de nossos deuses. Há quase duas semanas tenho participado de festas maravilhosas como essa e me sinto plena, sem preconceitos, muito feliz. Sou tão feliz que tenho medo de me queixar de alguma coisa. Já ganhei demais nessa vida, pois cheguei onde estou com minha família, que é minha base, meu alicerce, meu tudo”, ressaltou Chica Xavier.

Também estiveram presentes a atriz e superintendente de Estado de Promoção da Igualdade Racial, Zezé Motta; o ex-deputado Jorge Leite; o ministro da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, Edson Santos; o presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Negro, Paulo Roberto dos Santos, e o superintendente de Promoção da Igualdade Racial do município, Carlos Alberto Medeiros.


Fonte: Site da ALERJ.



Zezé Motta canta "Crioula"


Um clipe de Zezé Motta cantando um de seus maiores sucessos: "Crioula":




sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Zezé Motta ganha Troféu Raça Negra 2009 pelo Conjunto da obra



A Sala São Paulo foi palco no último domingo, dia 15 de novembro, de mais uma edição do Troféu Raça Negra. A noite, marcada pelo glamour, foi de celebração e emoção. Logo no início, após a execução do Hino Nacional pelo coral Zumbi dos Palmares, a cantora Vanessa Jackson abriu a noite interpretando várias canções do rei do pop Michael Jackson, homenageado de 2009.

A atriz, cantora e militante política Zezé Motta foi agraciada com um troféu pelo Conjunto da obra de sua carreira.

Zezé, que atualmente é Superintendente da Igualdade Racial do estado do Rio de Janeiro, órgão ligado a Secretaria de Direitos Humanos da Seppir, disse que a festa do troféu de 2009 foi a mais emocionante de todos os anos. “Vivemos um momento em que a questão racial deixa de ser um tabu. As pessoas não fogem mais do assunto. No início, o Movimento Negro era acusado de importar os problemas raciais dos Estados Unidos. Com eventos como o troféu e com políticas como as do Estatuto da Igualdade Racial, percebo que existe uma grande mudança no público que participa dos eventos que discutem a questão. Não é mais um evento para negros, é um evento para brasileiros”, ressaltou a atriz.


Fonte: Site Troféu Raça Negra.


Zezé Motta na Festa de Lançamento do Troféu Raça Negra 2009




Conforme postamos aqui no Blog (confira), Zezé Motta participou, no último 13 de outubro, da cerimônia de lançamento do Troféu Raça Negra 2009.

O lançamento teve início com a apresentação de vídeo institucional da Afrobras onde foram exibidos trabalhos e produtos da ONG, como a Faculdade Zumbi dos Palmares, a revista Afirmativa Plural, o programa de TV Negros em Foco e momentos das edições anteriores do Troféu Raça Negra. Também foi apresentada a campanha de mídia e a lista de indicados deste ano.

A mesa principal foi composta pelo presidente da Afrobras, José Vicente, pelo ministro da SEPPIR, Edson Santos, a ex-governadora do Estado do Rio de Janeiro e atual Secretária de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro, Benedita da Silva, o vice-presidente de Comunicação da Coca-Cola, Marcos Simões, os atores Milton Gonçalves e Isabel Fillardis, a vice-presidente da Afrobras, Ruth Lopes e o diretor artístico desta edição do troféu, Herbert Mota. Também compuseram a mesa o ex-atleta Robson Caetano e o executivo Nelson Narciso, da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível.

Durantes os discursos, os atores Milton Gonçalves e Isabel Fillardis se mostraram emocionados e reafirmaram a importância das realizações da Afrobras e de os artistas negros participarem mais efetivamente dessa obra, conclamando a união de todos no mesmo objetivo.

O presidente da Afrobras, José Vicente, informou os resultados do trabalho da instituição, como os 368 alunos formados nas duas turmas do curso de Administração da Faculdade Zumbi dos Palmares e dos quase 600 alunos que já estão estagiando ou mesmo efetivados em grandes empresas parceiras do projeto.

Marcos Simões observou a importância da empresa apoiar o troféu e abrir suas portas para os negros à exemplo do almoço de lançamento do troféu oferecido pela Coca-Cola.

Na oportunidade, o ministro Edson Santos disse da importância de ações afirmativas como as cotas nas universidades que estão possibilitando aos negros estudar e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida. Santos afirmou também a necessidade de apoio às ações da Afrobras e da Faculdade Zumbi dos Palmares, que tem em seu quadro 90% de alunos negros auto-declarados.

Estiveram presentes ao evento também, além de Zezé Motta, Elisa Lucinda, Altay Veloso, Da Gama, Déo Garcez, Douglas Silva, Ivan de Almeida, Luciano Quirino, Maria Ceiça, Mussunzinho, Nill Marcondes, Robson Caetano, Romeu Evaristo, Sandra de Sá, Tony Garrido, Toni Gordon, Vanessa Jackson e Wilson Simoninha, entre outras personalidades.


Veja mais fotos de Zezé na Cerimônia:






Fonte: Site Troféu Raça Negra.


Zezé Motta participa de festejos em homenagem a Zumbi



Quando foi morto em 20 de novembro de 1965, o escravo Zumbi teve sua cabeça cortada e exposta em praça pública pelos bandeirantes, que queriam mostrar que o líder do Quilombo dos Palmares, em Alagoas, era um simples mortal. Eles estavam enganados. Com o tempo, Zumbi tornou-se mártir da luta por igualdade de direitos para a raça negra e a data de sua morte foi batizada de Dia da Consciência Negra, reverenciada sem tristeza, mas com muita festa. Em Salvador, o presidente Lula assina hoje o decreto que transforma a data em feriado nacional.

No Rio, é dia de festa para todos: negros, brancos, índios e asiáticos poderão ver nos diversos palcos espalhados pela cidade atrações gratuitas, como Arlindo Cruz, os grupos Fundo de Quintal e Sorriso Maroto e a bateria da Mangueira.

“Além da comemoração, é preciso ter a conscientização do povo. Somos todos mestiços. Então, vamos cantar, beber e sorrir”, pede Arlindo, que promete surpresas no repertório. “Estou ensaiando uma música nova com Altair Veloso e vou cantar ‘Kizomba, A Festa da Raça’ e ‘Força, Fé e Raiz’, que falam sobre esse momento”, diz ele. Na Praça Onze, Zezé Motta e o carnavalesco Milton Cunha serão os mestres da cerimônia que começa às 6h30, com lavagem do Busto de Zumbi, e apresentação do bloco Afoxé Filhos de Gandhi. Às 16h, Arlindo Cruz sobe ao palco, montado na Av. Presidente Vargas, seguido das baterias da Mangueira e Acadêmicos do Cubango. No Terreirão do Samba, o grupo Fundo de Quintal recebe Dorina, Noca da Portela e Mauro Diniz, a partir das 20h. “Esse evento também celebra o Cacique de Ramos, que sempre foi um núcleo de resistência da cultura negra”, analisa Bira Presidente, do Fundo de Quintal.


Fonte: O Dia online.


terça-feira, 10 de novembro de 2009

Zezé Motta e Milton Gonçalves prestigiam Encontro do Cinema Negro no Rio



Nesta segunda-feira, 9/11, Zezé Motta e Milton Gonçalves compareceram à abertura do 3° Encontro do Cinema Negro Brasil, África e Américas, no Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF), no Centro do Rio de Janeiro. O evento é idealizado pelo cineasta Zózimo Bulbul, que posou para fotos ao lado dos atores, e pretende estreitar os laços entre os produtores de cinema brasileiros e da cultura africana em todo o mundo.

O encontro vai até o dia 18 e tem como cenário, além do CCJF, o Cine Odeon, também no Centro do Rio. Esse ano, o evento aposta em novos cineastas da cinematografia afro-descendente e conta com a participação de novos realizadores do Brasil, Estados Unidos, Cuba e de diferentes países do continente africano.


Fonte: Portal Te Contei?




quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Zezé Motta em Show no SESI de Jacarepaguá (24-10-09)



Zezé Motta se apresentou no Teatro do SESI-Jacarepaguá no último 24 de outubro.

No show, Zezé fala sobre sua relação com o bairro de Jacarepaguá e sobre o novo teatro do SESI.





E no vídeo abaixo, no mesmo show, Zezé canta "Senhora Liberdade":




terça-feira, 3 de novembro de 2009

Zezé Motta no musical "A Moreninha" (1968)




Em 1968, Zezé Motta participou do musical "A Moreninha", ao lado de sua amiga Marília Pêra.

Zezé também participou do LP da peça, cantando a música "Cafuné", com Gésio Amadeo.


Ficha Técnica:

Autor:
Joaquim Manuel de Macedo

Adaptação:
Miroel Silveira

Produção:
Cláudio Petraglia

Direção:
Osmar Rodrigues Cruz




Elenco:
Marília Pêra
Perry Salles
Sônia Oiticica
Nilson Condé
Bruna Fernandes
Zezé Motta
Adolfo Machado
César Roldão Vieira
Irene Teresa
Carlos Alberto
Lúcia Melo
Ricardo Petraglia
Cláudia Mello
Gésio Amadeu


Zezé Motta em "Kananga do Japão" (1989)



Em 1989, Zezé Motta participou das novela "Kananga do Japão", uma produção da TV Manchete.

A novela, de Wilson Aguiar Filho, foi exibida de 19 de julho de 1989 a 25 de março de 1990, em 208 capítulos.

A trama foi baseada em idéia original de Adolfo Bloch e Carlos Heitor Cony, e a direção geral foi assinada por Tizuka Yamasaki e Carlos Magalhães.


Sinopse

Na Praça XI, no Rio de Janeiro dos anos 30, localiza-se o Grêmio Recreativo Familiar Kananga do Japão, uma casa noturna famosa por suas rodas de samba e noitadas de gafieira. É lá que Dora forma par com Alex tornando-se a sensação das pistas de dança cariocas.

Ela é a moça fina cuja família perdeu tudo com a quebra da bolsa de Nova York em 1929. Envolve-se com Alex mas acaba cansado-se com Danilo, um playboy milionário. Alex casa-se com Lisete, e todos são infelizes.

As coisas se complicam quando a mãe de Danilo, Letícia, se apaixona por Alex e este vale-se desta paixão para dar um golpe na grã-fina. Dora, por sua vez, descoberta pelo jornalista Noronha em seus encontros com Alex, sofre uma retaliação pessoal. Ela se vinga matando Noronha com vários tiros.


Bastidores

Um painel carioca dos anos 30, num projeto ousado da TV Manchete que chegou ao requinte de reconstruir uma réplica perfeita da Praça XI.

A novela misturava ficção com realidade. O pano de fundo era o movimento musical dos anos 30, o que proporcionou um enlevo mágico ao projeto. No entanto, o autor soube costurar o folhetim com os principais momentos da história do país na década enfocada, como a Intentona Comunista de 35, que ganhou muita força no roteiro, principalmente com a dupla Cassiano Ricardo e Bettina Vianny ao encarnarem Carlos Prestes e Olga Benário.

Kananga do Japão foi apresentada com toques de grandeza que tinha início na ótima abertura, onde um casal dançava em meio a imagens de fatos que caracterizavam a época, entremeadas pelo carnaval de rua. A abertura foi coreografada por Carlinhos de Jesus, que também chegou a fazer uma participação na novela.

Dessa vez o gigantismo do projeto não se perdeu na telinha. Por trás havia a competência da direção de Tizuka Yamasaki e Carlos Guimarães, além de contar com um elenco perfeitamente escalado. O resultado final foi excelente, principalmente quando se depara que tal aparato aconteceu fora do profissionalismo de produção da TV Globo.

Os personagens de Cristiana Oliveira e Cláudio Marzo morreram na trama para que seus intérpretes pudessem começar a gravar a novela substituta, Pantanal. Elaine Cristina também esteve nas duas tramas.

Última novela de Wilson Aguiar Filho, que faleceu logo depois de escrevê-la.

Kananga do Japão foi reprisada de 21/05/1990 a 18/01/1991, em 209 capítulos, de segunda a sábado às 19h30. E também de 18/03 a 10/10/1997, em 149 capítulos, de 2ª a 6ª feira às 20h (e mais tarde às 19h).

Zezé interpretou a cantora Lulu Kelly, uma das maiores atrações da Kananga do Japão.


Neste vídeo da novela, Zezé canta "Ai Ioiô":










Fontes de Consulta: Site Teledramaturgia, YouTube (Canais torlonistar1,


Zezé Motta em "Pacto de Sangue" (1989)



Em 1989, Zezé Motta participou da novela "Pacto de Sangue" (TV Globo), de Regina Braga e com direção de Herval Rossano.

Ambientada em Campos dos Goytacazes, norte fluminense, em 1870, a trama envolvia um jovem , Antônio (Marcelo Serrado), que morre ao ajudar um negro a fugir da fazendo do seu pai, o juiz Queiróz Antunes. (Carlos Vereza). No leito de morte, o filho pede que em seu lugar o pai coloque uma criança escrava, Bento (Armando Paiva).

O fazendeiro, líder do Partido Conservador da cidade, aceita o pacto e faz uma introspecção em si mesmo, num processo de revisão de seus valores. A convivência com o "filho negro" transforma a vida de Queiróz, e ele se apaixona por Aymée (Carla Camuratti), uma professora que participa do movimento abolicionista.

"Pacto de Sangue" foi a primeira novela a ser exibida com todos os seus capítulos já gravados. Foram 119 capítulos que apresentaram tropeços próprios desse tipo de experiência. Os autores e diretores não tiveram o recurso da resposta do público para alterar a trama.

A novela vinha embalada nas comemorações dos centenários da abolição da escravatura e proclamação da República, apresentando, nesses particulares, um argumento interessante e romântico. Ainda para comemorar a data foram lançadas as minisséries Abolição, em 1988, e República, em 1989.

A produção teve a assessoria de Fernando Portugal, um estudioso das questões afro-brasileiras e pai-de-santo, para os assuntos ligados à cultura negra. Fernando orientou os atores sobre a cultura iorubá e suas expressões. Na novela, a língua falada entre os negros do terreiro era o iorubá.

Juntamente com as novelas Salomé e Vida Nova, "Pacto de Sangue" foi vendida para o mercado internacional como macrossérie.

No elenco, Carla Camuratti, Carlos Vereza, Edwin Luisi, Rubens De Falco, Armando Paiva, Cristina Aché, Sandra Bréa, Luiz Guilherme, Othon Bastos , Ester Góes, Raul Gazolla, Fábio Junqueira, Izabella Bicalho, Haroldo De Oliveira, Juciléia Telles, Ruth De Souza, Jayme Periard, Sandra Annemberg, Maria Isabel De Lizandra, Iléia Ferraz, Jonas Mello, Ricardo Petraglia, Yara Côrtes, Chico Tenreiro, André Valli, Ricardo Blat, Ângela Corrêa, Raymundo De Souza, Cláudia Cepeda, Oswaldo Louzada, Alfredo Murphy, Castro Gonzaga, Marcus Vinícius, Sarita Rodrigues, Jacyra Sampaio, Léa Garcia, Edyr De Castro, Milton Rodrigues, Marcelo Serrado, Luís Antônio Pillar, Cafuringa, Thiago Justino, Monique Alves, Suzane Seixas, Jorge Maior, Samir Murad, Serafim Gonzales, Carlos Duval, Andréa Roger's, Adriana Saliturno, Bia Gemal, Clemente Viscaíno, Ivan De Almeida, Márcia Britto, Joel Silva, Jorge Maia, José De Araújo, Tânia Britto, Verônica Castanheira e Martha Overbeck.



Zezé Motta interpretava Maria e participou da trilha da novela, cantando a música "Histórias e Lendas". A cantriz também apareceu na capa e na contra-capa do LP.



Fontes de Consultas: Site Teledramaturgia, YouTube (Canal TVCruji).


sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Zezé Motta participa do álbum Ataulfo Alves - 100 Anos



No ano em que se celebra o centenário de nascimento de um dos maiores compositores da MPB, Ataulfo Alves (1909 - 1969), a gravadora Lua Music preparou uma homenagem em dose dupla ao autor de Na Cadência do Samba , Mulata Assanhada , Ai, que Saudade da Amélia , entre outros clássicos de nosso cancioneiro.

Ataulfo Alves - 100 Anos reúne regravações de 34 músicas do compositor em dois volumes vendidos separadamente ou em embalagem dupla. O CD 1 agrega nomes da velha guarda da MPB. O CD 2, traz artistas da cena contemporânea.

No 1º volume estão reunidos nomes como Elza Soares, Elba Ramalho, Angela RoRo, Fafá de Belém, Alaíde Costa e Amelinha, além de Zezé Motta, que canta o samba "Cabe na Palma da Mão", de 1967.


Com informações do Blog Notas Musicais - Mauro Ferreira.


quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Zezé Motta em "Xuxa e o Fantástico Mistério de Feiurinha" (2009)



Zezé Motta está no elenco do filme "Xuxa e o Fantástico Mistério de Feiurinha", o próximo filme de Xuxa Meneghel. Com direção de Tizuka Yamazaki., o filme é uma adaptação do livro O Fantástico Mistério de Feiurinha, de Pedro Bandeira. É a história das Princesas, todas com 25 anos de casadas que tentam desvendar o mistério da Princesa feiurinha que desapareceu. Para tal elas contam com a ajuda de um escritor, numa aventura pelo mundo real.

O filme tem estreia prevista para 25 de dezembro em todo o Brasil.



No elenco, Xuxa, Luciano Szafir, Sasha Meneghel, Fafy Siqueira, Angélica, Luciano Huck, Hebe Camargo, Daniele Valente, Antonio Pedro, Zezé Motta e Bernardo, vencedor do concurso Procura-se um Príncipe, da TV Xuxa.

Este é o terceiro filme de Xuxa que Zezé trabalha. Antes ela fez "Xuxa e os Duendes 2 - No Caminho das Fadas" (2002) e "Xuxa e o Tesouro da Cidade Perdida" (2004).


Veja abaixo o trailer de "Xuxa e o Fantástico Mistério de Feiurinha", com a participação de Zezé:




quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Zezé Motta em "Tudo Bem" (1978)



Em 1978, Zezé Motta atuou no filme "Tudo Bem", de Arnaldo Jabor.

Estrelado por Fernanda Montenegro e Paulo Gracindo, "Tudo Bem" é uma comédia que retrata uma família da classe média carioca enquanto convive com os operários que realizam uma reforma em seu apartamento, localizado em Copacabana. A partir dessa premissa simples, mas densa e abundante em aspectos a serem abordados e refletidos, assistimos às situações que se desenrolam quando a classe média alta e o povo se vêem forçados a compartilhar um espaço restrito.



"O filme é muito esquemático, mas isso foi uma coisa consciente. Quis trabalhar com arquétipos. Tem a empregada boa e a prostituta. Tem os três fantasmas, o capitalista empreendedor, o integralista e o romântico. Tem aquele elenco maravilhoso, com Paulo Gracindo e Fernanda Montenegro (a Fernandona) à frente. Não tinha dinheiro e a fotografia, por exemplo, ficou muito aquém daquilo que a gente se propunha", disse Arnaldo Jabor em 2006, por ocasião do lançamento do filme em DVD, quando o filme ganhou caprichada remasterização.



Na seleção musical que compõe a trilha sonora de "Tudo Bem", uma interessante miscelânea, que vai de cânticos do Alto Xingu a Belchior e João Bosco, de Giuseppe Verdi a Igor Stravinsky.

Zezé Motta é responsável por um dos momentos mais divertidos do filme: sua personagem, Zezé, canta "Como Nossos Pais" para a empregada Aparecida, enquanto se veste (ou se despe) para trabalhar como prostituta.


Sinopse

O filme mostra uma típica família de classe média às voltas com a reforma do apartamento. O chefe é Juarez (Paulo Gracindo), aposentado sempre cercado pelos fantasmas de amigos que morreram. Sua esposa, Elvira (Fernanda Montenegro), não aceita sua impotência e acredita que ele tenha uma amante. E tem os filhos: Zé Roberto (Luiz Fernando Guimarães), executivo oportunista, e Vera Lúcia (Regina Casé), preocupada apenas em encontrar marido. Aparecida de Fátima (Maria Sílvia), uma das empregadas, é mística fervorosa, enquanto que Zezé (Zezé Motta) é prostituta nas horas vagas. Quando Elvira resolve reformar o apartamento e um bando de operários passa a conviver com a família, o pandemônio e a mistura de tipos se completam.



FICHA TÉCNICA

Diretor:
Arnaldo Jabor

Elenco:
Paulo Gracindo
Fernanda Montenegro
Zezé Motta
Maria Silvia
Regina Casé
Luiz Fernando Guimarães
Luiz Linhares
Fernando Torres
Jorge Loredo
José Dumont
Stenio Garcia
Anselmo Vasconcellos
Paulo César Pereio
Wellington Botelho
Daniel Dantas
Paulo Cesar Pereio
Álvaro Freire
Alby Ramos
Guilherme Karan
Procópio Mariano

Produção:
Arnaldo Jabor

Roteiro:
Leopoldo Serran
Arnaldo Jabor

Fotografia
Dib Lutfi



Premiações:
XI Festival de Brasília, 1978, Melhor Filme, Melhor Ator Coadjuvante (Paulo César Pereio) e Fotografia.


Veja a cena de Zezé cantando "Como Nossos Pais":





Fontes de Consulta: O Estado de São Paulo, Site Cine Brasil, Site Cineclick, Canal Viniofreitas (YouTube).


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Discografia: "Divina Saudade" (2000)



Em 2000, depois de cinco anos ausente dos estúdios, Zezé Motta lança o CD "Divina Saudade", interpretando o repertório de Elizeth Cardoso (1920-1990), com arranjos e produção musical de Roberto Menescal e Flávio Mendes.

O disco, com 16 faixas, foi lançado pela gravadora Albatroz, de Roberto Menescal. De forma indireta, foi o escritor e jornalista Sérgio Cabral o responsável pelo tributo de Zezé. Cerca de um ano antes, ela leu a biografia de Elizeth escrita por Cabral e descobriu os traços em comum com a Divina.

"Fiquei impressionada com detalhes da vida dela que coincidem com coisas que vivi", disse Zezé em uma entrevista. "Um dia, acordei, passei pela estante e o dei de cara com o livro; foi uma uma coisa mágica. Nessa hora, eu pensei: por que não a Eliseth?", lembrou a cantora.




Uma das primeira atitudes de Zezé foi ligar para Paulo César Valdez, filho e único herdeiro de Eliseth. "Ele me deu seu ´axé´ e disse que ela gostaria muito de ser homenageada por mim porque também era minha fã", contou Zezé.

À medida que começou a vasculhar o universo musical de Eliseth, Zezé fez emergir uma série de lembranças e novas afinidades com a Divina. O primeiro encontro entre as duas, por exemplo. "Foi num espetáculo em homenagem a Herivelto Martins, no Rio, reunindo quatro ou cinco cantores, entre eles Peri Ribeiro, eu e Elizeth. Na época achei um enorme privilégio participar de um show ao lado dela", disse Zezé, que se impressionou com a simplicidade de Elizeth. "Conversamos muito rápido, mas parecia que nos conhecíamos havia anos; ela até me falou sobre seu momento afetivo."

Ambas foram crooners em boates, Elizeth no Rio e Zezé em São Paulo. "Cantei no Telecoteco e no Balacobaco por quatro anos, até desistir porque achava que ninguém me descobriria", contou ela. "Há outras semelhanças, como os olhos fechados quando sorrimos, a meiguice e a simplicidade, coisa da qual me orgulho sem modéstia, pois não consigo ter essa atitude de diva; não tenho nada contra a vaidade, mas sou uma operária da minha profissão."

O responsável pelo "perfil" de Divina Saudade foi Roberto Menescal, que selecionou o repertório a partir de aproximadamente 300 músicas. O critério de escolha das faixas foi perpassar épocas e nomes fundamentais da música brasileira, de Pixinguinha, Noel e Haroldo Barbosa, passando por Baden Powell, Tom e Vinícius de Morais (Chega de Saudade). Aliás, a canção-chave da bossa nova quase foi excluída do repertório não fosse a lembrança de Menescal. "Ele disse que era uma música obrigatória, já que foi o primeiro sucesso de Vinícius e Tom na voz de Elizeth", disse Zezé. "Mas foi um sofrimento ter de escolher 16 músicas num universo de quase 300."

O repertório de Divina Saudade é composto ainda por pérolas como Tudo É Magnífico (Haroldo Barbosa/ Luiz Reis), Prece (Vadico/ Mariano Pinto), Nossos Momentos (Haroldo Barbosa/ Luiz Reis), A Noite do Meu Bem (Dolores Duran), Feitio de Oração (Noel Rosa/ Vadico), Consolação (Baden Powell/ Vinícius de Morais), Tem Dó (Baden Powell/ Vinícius de Morais), Tristeza (Haroldo Lobo/ Niltinho), Amor e a Rosa (Pernambuco/ Antônio Maria), Noites Cariocas (Jacó do Bandolim/ Hermínio Belo de Carvalho), Lamento (Pixinguinha/ Vinícius de Morais), Barracão (Luiz Antônio/ Teixeira), Samba Triste (Baden Powell/ Billy Blanco), Molambo (Jayme Florence/ Augusto Mesquita) e Estrada Branca (Tom Jobim/ Vinícius de Morais).

Após o lançamento do álbum, Zezé realizou show homônimo por diversas cidades do Brasil. Em julho de 2002, apresentou o espetáculo no Canecão, no Rio de Janeiro.


Crítica

Zezé Motta derrama seu timbre grave e bem dosado em Divina Saudade, um CD-tributo a Elizeth Cardoso, que nos deixou em 1990. Apesar de não ser uma intéprete tão visceral quanto a Divina, ela releu de forma elegante e correta seu repertório. O melhor do álbum fica por conta da produção. É chique - a começar pelo belo projeto gráfico, com Zezé posando como cantora dos anos 50 - e com arranjos econômicos de Roberto Menescal e Flávio Mendes (ambos também produtores do CD), melhores do que os das últimas produções da Albatroz. Que ninguém espere por uma moldura eletrônica ou por acabamento influenciado pelo pop londrino. É um disco de MPB, digamos, de raiz. Porém, não é rançoso. Traz uma gostosa nostalgia, mas sem cheiro de naftalina. O repertório engloba as várias fases da carreira da Divina. Do marco inicial Canção de Amor, passando pelo emblemático álbum Canção do Amor Demais (Estrada Branca, Chega de Saudade), chegando aos sambas envenenados de Baden & Vinicius (Consolação e Tem Dó), sem omitir seus lados chorona (Noites Cariocas, Lamento), sambista (O Amor e a Rosa, Tristeza) e romântica deslavada, bem anos 50 (Nossos Momentos e a kitsch Tudo É Magnífico). Mesmo sem terem sido celebrizadas por Elizeth, A Noite do Meu Bem e Molambo foram incluídas no repertório. A primeira com delicioso arranjo bluesy e a segunda num clima bossa light. Em ambas, a guitarra de Menescal está mais Barney Kessel do que nunca. Cool total. É claro que Zezé não supera Elizeth nas interpretações (e nem seria esta a intenção). Em algumas faixas, a cantora é contida demais. De qualquer forma, é um tributo bem feito, que deve crescer muito no palco.

(Rodrigo Faour)



Fontes de Consulta: O Estado de São Paulo - 28 de Agosto de 2000, Site Cliquemusic.