terça-feira, 30 de junho de 2009

Discografia Zezé Motta: "Frágil Força" (1984)


Capa

Contra-Capa

Foto Encarte

Faixas:

Lado A:

01. Negrito (Belizário / Paulinho Rezende)

02. Pouco me Importa (Francis Hime / Ruy Guerra)

03. Carnaval de Rua (Edil Pacheco / Paulo Cesar Pinheiro)

04. Angorá (Irinéa Maria / Paulo Feital)

05. Castigo (Marco Polo)


Lado B:

01. Dança (Djalma Luz)

02. Romântico (Elodi / Zé Maurício)

03. Nega Dina (Moraes Moreira / Capinam)

04. Prateia (Maria Carmem Barbosa)

05. Frágil Força (Luiz Melodia)



Produção Executiva, Direção e Coordenação de Estúdio: Elodi
Criação da Capa e Maquiagem: Carlos Prieto
Foto: Vânia Toledo

Pointer - 1984.


* Obs.: Este não é um Blog de downloads.

domingo, 28 de junho de 2009

Zezé Motta adere à campanha sobre doença falciforme


Zezé Motta conversou com representantes da FENAFAL - foto: Dalmo Oliveira

A atriz Zezé Motta assumiu, na última semana, durante o credenciamento para Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, compromisso para participar das gravações para uma campanha de TV sobre a doença falciforme. Os VTs vão focar aspectos importantes desse grave problema da saúde da população negra brasileira, e devem contar com a participação de outros ícones da cultura nacional, como o ex-ministro Gilberto Gil e a cantora maranhense Rita Ribeiro, que já se mostraram interessados em participar da iniciativa.

“Nossa idéia é fazer, com apoio do Ministério da Saúde, uma grande campanha de mídia sobre a doença falciforme, para aumentar a visibilidade desse problema junto à população. A informação é hoje nossa maior arma para tentar diminuir o número de crianças mortas ainda no primeiro ano de vida que trazem no sangue essa hemoglobinopatia hereditária e incurável”, diz o jornalista Dalmo Oliveira, coordenador-geral da Associação Paraibana de Portadores de Anemias Hereditárias (ASPPAH) e diretor de comunicação social da Federação Nacional de Associações de Pessoas com Doença Falciforme (Fenafal).

Ele participa, juntamente com Zuma Nunes, também da direção da ASPPAH, até hoje, 28, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, da segunda edição da Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial.


Zezé Motta participa de manifesto quilombola



A atriz e cantora Zezé Motta participou no último 25/06 da marcha das comunidades quilombolas na Esplanada dos Ministérios. Zezé, que é titular da Superintendência de Igualdade Racial do Rio de Janeiro, esteve em Brasília para participar da II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (II CONAPIR) como delegada. Atuante em movimentos pelos direitos dos negros há mais de 30 anos, ela engrossou o coro dos manifestantes pela manutenção do Decreto nº 4887/2003.

Para Zezé a marcha cumpriu seu objetivo de sensibilizar a sociedade e os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pela manutenção do decreto, que reconhece os quilombolas como grupos étnico-raciais com direito a posse das terras que ocupam. O tribunal deve julgar ainda esse ano uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que pretende alterar as regras para a demarcação de terras quilombolas. “Esse assunto está sendo tratado como se o direito dos quilombolas à terra fosse um favor em relação ao qual se mudou de idéia, e não podemos permitir isso”, clamou.

Manifestações culturais – Assim como Zezé, que cantou um trecho de “Senhora Liberdade” durante o manifesto, os quilombolas entoaram várias músicas tradicionais de seus antepassados, entremeadas por gritos de guerra como “Nas ruas, nas terras, quem disse que sumiu, aqui estão presentes quilombolas do Brasil” e “Titulação Já”. A marcha terminou na Praça dos Três Poderes, onde uma comissão da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) foi recebida por representantes do STF.

Fonte: Comunicação Social da II CONAPIR.


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Cacá Diegues faz homenagem a Zezé Motta na abertura da 4ª CineOP


A atriz Zezé Motta foi aplaudida de pé pelo público presente, no Cine Vila Rica, em Ouro Preto, durante a abertura da 4ª CineOP. Zezé Motta subiu ao palco acompanhada do cineasta Cacá Diegues, seu principal parceiro, com quem fez cinco longa-metragens, entre eles seu maior sucesso: Xica da Silva. O filme foi uma das maiores bilheterias da década de 70 e foi exibido na seqüência.


Cacá Diegues disse que o filme não existiria sem Zezé. “Com Zezé ganhei não apenas uma atriz, mas uma irmã generosa. Quando me perguntam o que eu quero para o Brasil, digo que o Brasil devia ser a cara da Zezé Motta. Zezé é a rainha do Brasil”.

Zezé Motta disse que lhe faltavam palavras e que, portanto, iria agradecer da melhor forma que podia. Para surpresa de todos, começou a cantar uma belíssima versão a cappella de “A Noite do Meu Bem”, clássico na voz de Dolores Duran, dedicando a música ao cinema brasileiro.


Confira o vídeo:


sexta-feira, 19 de junho de 2009

Zezé Motta diz no 4º CineOP que Xica da Silva foi sua fada madrinha



Quando a fluminense Zezé Motta chegar a solo mineiro, hoje, para ser homenageada na abertura do 4ª CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto, é provável que muitos dos presentes a confundam como conterrânea. Depois do sucesso de Xica da Silva, na qual interpretou a famosa escrava que, durante a segunda metade do século 18, manteve durante quase duas décadas uma união consensual com o contratador dos diamantes João Fernandes de Oliveira, a atriz ficou tão marcada pelo papel que passaram a lhe atribuir o mesmo lugar de origem da sua personagem. Mais de 30 anos depois, apresentará na cidade cidade histórica o filme que a consagrou e cantará sucessos na voz de Elizeth Cardoso.

– Ser homenageada é um reconhecimento de tudo que você fez para manter a carreira e um estímulo para continuar a vida de artista, que não é feita apenas de glamour, mas também de altos e baixos – diz Zezé. – É uma carreira muito irregular, há momentos em que você está em muita evidência, outros nem tanto. Mas sou grata porque nos últimos 40 anos consegui fazer com que as pessoas reconhecessem meu trabalho. Não me acho uma grande atriz, mas sei que escolhi a carreira certa.

Personagem carismático

Focado nos anos 70, o festival relembra com Xica da Silva um dos maiores sucessos da década. Para Zezé, o filme foi um divisor de águas na carreira.

– Minha vida se divide em antes e depois do filme – diz. – Foi um sucesso internacional que me deu a oportunidade de conhecer 16 países. É um personagem muito forte e carismático, que muda a carreira das atrizes que a representam. É só ver o que aconteceu com Thaís Araújo depois que a interpretou na novela... Depois que o filme estourou, as pessoas na rua só me chamavam de Xica, não de Zezé. Isso me deixava angustiada porque queria marcar meu nome. Mas depois me dei conta que Xica da Silva era uma fada madrinha na minha vida e eu não tinha do que reclamar.


Por Bolívar Torres (Jornal do Brasil) - 19/06/09.


segunda-feira, 8 de junho de 2009

Zezé Motta será homenageada na Mostra de Cinema de Ouro Preto



A quarta edição da Mostra de Cinema de Ouro Preto (CineOP), que este ano integra o calendário oficial do Ano da França no Brasil, será realizada de 18 a 23 de junho e exibirá 71 filmes - longas, médias e curtas digitais e em película - em 31 sessões distribuídas por três diferentes espaços da cidade histórica mineira. Como pioneira no circuito de festivais a destacar em sua programação o patrimônio audiovisual brasileiro a 4ª CineOP apresentará nas suas telas os clássicos dos Anos 70, época que o cinema brasileiro atingiu um dos maiores índices de sucesso de público.

Xica da Silva, filme de Cacá Diegues, abrirá o evento em homenagem a um dos maiores ícones da Década de 70: a atriz Zezé Motta, também cantora e militante da causa negra e feminina.