terça-feira, 7 de abril de 2009

Zezé Motta se apresenta em BH



Ele, mineiro de Belo Horizonte, tornou-se um dos artistas negros mais populares do estado, com trabalho nas áreas de música, artes cênicas e cinema. Ela, fluminense de Campos do Goytacases, tornou-se unanimidade nacional desde que incorporou a revolucionária Xica da Silva no filme homônimo de Cacá Diegues, dividindo-se sempre entre a música e a arte da representação.

Juntos pela primeira vez, Maurício Tizumba, de 51 anos, e Zezé Motta, de 64, se apresentaram juntos no Parque Municipal, em BH.

Ao atender o celular, no Rio, na véspera do show, Zezé Motta pediu 40 minutos até que terminasse de preparar a quentinha na sede da Sociedade Brasileira de Administração e Proteção de Direitos Intelectuais (Socimpro), onde é diretora de comunicação há 12 anos. Paralelamente, a “cantriz” trabalha como superintendente da igualdade racial na Secretaria de Estado dos Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro (SEDH-RJ), além de ser presidente de honra do Centro de Informação e Documentação do Artista Negro (CIDAN). “É uma trabalheira”, confessa, consciente da resistência do mercado à sua carreira de cantora.

Preparando-se para voltar a estúdio, depois de Divina saudade, CD-tributo a Elizeth Cardoso, de 2000, que havia morrido no ano anterior, a cantora vai gravar O samba mandou me chamar em que, além de inéditos de Altay Veloso, Paulo César Feital e Marquinho PQD, vai regravar clássicos do gênero de Luiz Ayrão e outros autores.

Paralelamente, aceitou “no escuro” fazer Caras & bocas, próxima novela global das 19h, por confiar nos amigos Walcyr Carrasco (autor) e Jorge Fernando (diretor). “Não vão me dar coisa ruim para fazer”. “Além de eu precisar de pagar minhas contas, também”, brinca, que também vai voltar a filmar com Xuxa: O mistério da feiurinha, baseado no livro homônimo de Pedro Bandeira.

Em BH, Zezé Motta cantou acompanhada de Ricardo MacCord (teclados).


Fonte: Portal New.Divirta-se.Uai

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